sexta-feira, 30 de agosto de 2013

OUVINDO DEUS



VOCÊ ACREDITA NO QUE OUVE ?????
Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir–se para casa. Sentado em seu carro, ele começou a pedir:  
–  Deus!  Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei  ouvi-lo e farei tudo para obedecer.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:  'Pare e compre um galão de leite'.  Ele balançou a cabeça e falou alto:  'Deus? É o Senhor?'
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: 'Compre um galão de leite'.  O jovem pensou em Samuel, seu filho. Mas como  não reconheceu a voz de Deus, continuou.
 Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite, pensou.   O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente sentiu um pedido: 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura,  pensou. E, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. Então, no retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalhão, ele falou alto: 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Passou por algumas quadras quando, de repente, sentiu que deveria parar. Então brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era  a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados. A maioria das casas estava com luzes apagadas. As pessoas já tinham ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente ele sentiu algo: 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.  Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se:
 'Senhor, isso é loucura. Como posso ir a uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e entregar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta...
 'Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei  o leite àquelas  pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça  uma pessoa louca, muito bem.  Vou ser obediente mesmo assim. Acho que isso vai contar para alguma coisa. Contudo, se eles não  responderem imediatamente, eu irei embora daqui'.
Ele atravessou a rua e, então tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. Em seguida, a voz de um homem soou alto:
'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se. Em pé, estava um homem vestido de jeans  e camiseta.  Ele desconhecido em  pé na sua soleira.  'O que é? '.
O jovem entregou-lhe o galão de leite:  'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio que soluçando:
'Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.  Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite'.
Sua esposa gritou lá da cozinha:  Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco...
‘Você é um anjo?’  O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o  na mão do homem. Voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.  Experimentou que Deus ainda responde a seus pedidos...  
  (Autor desconhecido)

Preto de copas (cartas) Jardim da Fé Preto de copas (cartas)

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CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010