domingo, 28 de abril de 2013

AS ÁRVORES ESCOLHEM UMA CHEFE

Em Josué 9,8-15 há uma parábola tão clara que vou transcrevê-la literalmente:

"Certa vez, as árvores puseram-se a caminho a fim de ungir um rei para si, e disseram à oliveira: Reina sobre nós. Mas ela respondeu: Iria eu renunciar ao meu azeite, com que se honram os deuses e os homens, para me balançar acima das árvores?


Então as árvores disseram à figueira: Vem reinar sobre nós. E ela respondeu: Iria eu renunciar à minha doçura e aos saborosos frutos, para me balançar acima das árvores?


As árvores disseram então à videira: Vem reinar sobre nós. E ela respondeu: Iria eu renunciar ao meu vinho, que alegra os deuses e os homens, para me balançar acima das árvores?


Por fim, todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu reinar sobre nós. E o espinheiro respondeu-lhes: Se, de verdade, quereis ungir-me como vosso rei, vinde e repousai à minha sombra; mas se não o quereis, saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano!"


Durante aquele mandato do espinheiro, as árvores só levaram espinhadas, pois era só isso que o espinheiro sabia fazer. Culpa delas mesmas, que não quiseram assumir um cargo político, não quiseram entrar em um partido nem se candidatar.


Quantas Comunidades nossas têm pessoas competentes que podiam assumir um cargo político, ou mesmo um cargo de coordenação na Comunidade, dedicando-se ao bem comum, e não o fazem por puro comodismo ou preconceito!


Se o mundo não está melhor, não é tanto por causa dos maus, mas dos bons, que se acomodam. Um cristão que nasceu e cresceu na vida de Igreja, tem muito a dar a seus irmãos e à sociedade. Não pode enterrar esses preciosos talentos.


Adaptação: Pe. Queiroz 

www.a12.com

Fonte: Site Catequisar


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sexta-feira, 19 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Deus está me esculpindo

DEUS... 
não me criou está me criando 
não me formou está me formando

não me chamou está me chamando 
não me amou está me amando 
não me disse está me dizendo 
não me salvou está me salvando

EU... 
não cheguei lá estou indo 
não virei santo estou sendo santificado 
não me converti estou me convertendo 
não me encontrei estou me encontrando 
não sei o suficiente estou aprendendo 

DEUS... 

não me responde tudo ensina-me a pensar 
não me leva sempre manda-me caminhar 
não faz tudo por mim ensina-me a fazer 
não me empurra aponta a direção 
não me mostra tudo dá sinais 
não pára o rio ensina-me a atravessá-lo 
não tira os obstáculos ensina-me a superá-los

EU... 
não sou um nada eu somo e multiplico 
não sou coisa sou pessoa 
não sou número sou indivíduo 
não sou qualquer sou alguém 
não me sobreponho ponho-me no meu lugar 
não passo por cima caminho ao lado 
não me deixo pisar mas também não piso 
É Deus primeiro, depois eu e os outros, lado a lado. 
Se tiver que perder algumas vezes, entenderei. 
Daqui do meu ângulo, o mundo tem um só EU. 
Além do meu pequeno "eu" o mundo tem 6,5 bilhões de outros. 
O que mais existe no mundo é o "outro". 
Não posso querer que tudo passe pelo meu inacabado eu. 
Por isso, tomarei cuidado com este pronome. 
Eu demais quase sempre quer dizer outros de menos. 
Certamente não sou e não serei pessoa nota 10. Não sou máximo. 
Além disso, o PROCOM não costuma recomendar produtos falsos. 
Sou obra imperfeita e inacabada. 
O jeito é deixar que Deus termine o que começou em mim. 

www.padrezezinhoscj.com


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domingo, 14 de abril de 2013

NÃO SER MARIA VAI COM AS OUTRAS

Certa vez, um senhor idoso que morava na roça estava indo para a cidade, junto com seu neto que tinha dez anos. Ele em cima de um burro e o neto na frente, puxando o animal.

Passaram dois homens e comentaram entre si: "Um marmanjo desse em cima do burro e a pobre criança a pé!"

O velho escutou. Quando os homens desapareceram na curva da estrada, ele disse ao menino: "Filho, venha você aqui em cima e eu vou a pé".

Logo passaram mais dois pela estrada e comentaram: "Engraçado. O velho doente a pé e o moleque a cavalo!"

Quando viraram a curva, o velho falou: "Filho, vamos nós dois em cima do burro". E assim fizeram.

Dois homens cruzaram com eles e comentaram entre si: "Dois marmanjos nesse burrinho. Como não têm dó do po-bre animal!"

Quando se distanciaram, o homem disse ao neto: "Filho, vamos nós dois a pé". Logo passaram uns viajantes e co-mentaram: "Aqueles dois não são muito certinhos da cabeça. Onde já se viu caminhar a pé, puxando um burro, sem ninguém em cima!"

Quando desapareceram, o homem disse ao neto: "Filho, vamos levar este burro nas costas". E assim fizeram. Passaram dois e comentaram: "Olhe lá três burros; dois carregando um!"

Quando estavam sós, os dois largaram o animal e o homem disse ao neto: "Filho, não se importe com o que os outros disserem. Siga o que achar melhor".

Existem milhões de vozes falando, nas 24 horas do dia. É só ligar um aparelho que nós captamos essas vozes, assim como mensagens na internet. Mas temos uma só verdade: Jesus Cristo.

A nossa conversão é algo pessoal, entre nós e Deus, e ninguém tem de por o bico. Vivemos numa sociedade eclética, mas para Deus a verdade é uma só, e para nós também.

Você sabe a diferença entre a aranha, a formiga e a abelha? A aranha, para fabricar a sua teia, tira os fios todinhos de dentro dela mesma. Ela representa as pessoas que não se enriquecem com a cultura dos outros. São auto suficientes em tudo. Vivem a partir apenas das próprias experiências.

Já a formiga é o contrário. Ela põe as folhas nas costas e as leva para dentro da sua casa, sem acrescentar nada dela mesma. Pode levar um veneno e morrer.

Agora, a abelha é diferente. Um pouco dela e um pouco de fora. Ela pega o néctar na flor, põe dentro do favo e mistura um líquido tirado dela mesma. Então sai o gostoso mel. A abelha é um modelo para nós, em relação ao mundo. Aprendemos o que ele tem de bom, acrescentamos a nossa experiência e a Boa Nova de Jesus, e devolvemos para a sociedade o gostoso mel do Reino de Deus.

Adaptação: Pe. Queiroz 
www.a12.com

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

1ª SEXTA-FEIRA RECREATIVA - 05 DE ABRIL DE 2013

1ª SEXTA-FEIRA RECREATIVA

Muita brincadeira e diversão, sem esquecer de enriquecer o imaginário, com contação de história, fantoches e muita animação!






















































































































CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010