sábado, 26 de junho de 2010

1ª Aula de Campo - Animais e Plantas - 15 de junho de 2010

Reflexões sobre os Santos Juninos

As festividades do mês de Junho surgiram ao longo dos séculos e são frutos de uma fusão entre dos aspectos da cultura ocidental. São eles: RELIGIOSIDADE CRISTÃ e CULTURA POPULAR. No aspecto cultura popular, junina, vemos as danças folclóricas (quadrilha, coco de roda, etc.) a musicalidade típica nordestina (forró de pé de serra que fala da realidade do povo sertanejo), por isso nos propomos a estudar e conhecer mais sobre a vida e as músicas cantadas por Luiz Gonzaga. Temos os enfeites, os símbolos, as comidas de milho, as fogueiras e os fogos de artifício, entre outros. Já no aspecto RELIGIOSO, louvamos e glorificamos a Deus quando refletimos sobre a importância histórica do cristianismo quando se trata de personagens bíblicos que conviveram direta ou indiretamente com JESUS CRISTO e testemunharam o seu amor e a sua missão. É o caso de JOÃO BATISTA, PEDRO e PAULO.
João Batista era primo de Jesus. Veio antes para preparar os caminhos do Senhor. Foi ele o primeiro a anunciar e pregar o batismo de conversão nas águas do Rio Jordão.
Diz alguns escritos apócrifos (livros que não estão na Bíblia) que quando Joãozinho nascera, Zacarias, seu pai, acendeu uma grande fogueira para louvar a Deus e anunciar aos vizinhos que o seu filho havia nascido forte e saudável... Daí a origem das fogueiras no dia 23 ou 24 de junho.
Pedro e Paulo (dia 29): são as duas colunas mestras da Igreja de Jesus Cristo que se expande pelo mundo até hoje. Jesus disse a Pedro: “Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” (Mt 16,18). Paulo, de perseguidor dos primeiros cristãos, passou a ser perseguido por anunciar o evangelho pela Espanha, Grécia e Roma. Paulo ao cair do cavalo, ficou cego, se converteu e daí em diante, passou a enxergar só Jesus e sua missão de levar a Boa Nova do Evangelho pelo mundo.
Finalmente, hoje dia 12 de junho (dia dos namorados) as Igrejas cristãs da Itália lembram e um personagem que muito amou a Jesus Cristo. O frei Antônio. Aqui no Brasil ele é conhecido como o “santo casamenteiro”.
O que pretendemos dizer com tudo isso? É que nós brasileiros, nordestinos, temos uma herança e tradição cultural de uma religiosidade cristã muito rica. E devemos passar isso para as nossas crianças. Porque são valores que, independente de religião, nos unem na PAZ, na mesma FÉ cristã, no mesmo AMOR e no mesmo DEUS criador de todas as coisas.

DOMINGUINHOS - Nosso tema de estudo

José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em 12/02/1941, em Garanhuns (PE), e começou a carreira artística na infância, tocando no trio Os Três Pingüins com os irmãos. Já então tocava sanfona de oito baixos, instrumento que sempre o acompanhou. Quando tinha 7 anos foi ouvido por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que achou que o menino tinha futuro e lhe deu seu endereço no Rio de Janeiro. Dominguinhos foi procurá-lo seis anos mais tarde, quando mudou-se com a família para o Rio, e ganhou do mestre uma sanfona de presente. Nos anos 50 e 60 ganhou a vida tocando boleros e sambas-canções em cassinos, gafieiras, dancings, churrascarias, boates e na Rádio Nacional, onde ingressou em 1967, ano em que gravou seu primeiro LP. Tornou-se famoso no meio musical e passou a ser convidado para gravações e turnês com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia. Como compositor também se destacou. Ao lado de Gil assina algumas composições, como "Lamento Sertanejo" e "Abri a Porta". Seus maiores sucessos foram "Tantas Palavras", com Chico Buarque, "De Volta para o Aconchego" (com Nando Cordel), gravada por Elba Ramalho e "Isso Aqui Tá Bom Demais". Gravou mais de 30 discos e compôs trilhas para cinema, firmando-se como compositor e sanfoneiro de prestígio. Já ganhou quatro prêmios Sharp.
Este músico é o retrato fiel do povo nordestino na luta por uma vida digna. Talento, força de vontade, oportunidade, inspiração e perseverança fazem de Dominguinhos um dos maiores artistas da atualidade em nosso país.

II Arraial do Interativo - 12 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente - 05 de junho

No dia 04 de junho de 2010, tivemos uma aula diferente, juntamos os dois turnos para a nossa 1ª Mobilização em prol do Meio Ambiente.
No 1º momento cantamos, conversamos com Deus, situamos as crianças em relação a nossa aula e logo após partimos para as oficinas, onde reutilizamos materiais como garrafinhas de danone, garrafas pet, papelão e jornal, nos II e III níveis foram feitos porta treco com garrafas pet, nos IV e V níveis, foram feitos miaeiros com garrafinhas de danone, no 1º ano, fizeram porta retratos com canudinhos de jornal e papelão, e nos 2º, 3º e 4º anos produziram porta trecos utilizando garrafas pet, tinta guache e muito capricho, não esqueçamos que todos levaram para casa suas produções.
No 2º momento partilhamos, como sempre, o lanche do Dia da Fruta com todas as turmas.
No 3º momento, parecia ser o mais esperado por todos, saimos para plantarmos três árvores no canteiro próximo ao Colégio, distribuir algumas mudas de plantas e também panfletos relacionados ao respeito ao Meio Ambiente.

Confiram nossa mobilização!

CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010