sábado, 24 de setembro de 2011

Circular nº 10/2011
                                                                                  
Caríssimos Pais e/ou Responsáveis,
O mês de outubro já está chegando e com ele a expectativa de nossas crianças para comemorarmos o seu DIA. Por isso, conforme falado na Reunião de Pais e Monitoras, no último dia 21 do corrente, estamos organizando a SEMANA DA CRIANÇA INTERATIVA – 2011.
Segue abaixo a nossa programação:
Ø Dia 07/10 (6ª feira) è Abertura dos JIIFS (Jogos Internos Interativo Fonte do Saber), às 16h30;
Ø Dia 10/10 (2ª feira) è Jogos após o intervalo;
Ø Dia 11/10 (3ª feira) è Passeio ao Parque das Dunas das 7h às 11h;
Ø Dia 12/10 (4ª feira) è FERIADO DIA DAS CRIANÇAS e NOSSA SENHORA APARECIDA (Padroeira do Brasil);
Ø Dia 13/10 (5ª feira) è Jogos após o intervalo;
Ø Dia 14/10 (6ª feira) è Encerramento dos Jogos com entrega das medalhas, Dia do Amigo no Colégio, Aniversariantes do Trimestre e Homenagem aos Professores.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Carta de amor à humanidade



As comunidades católicas consagram setembro como mês bíblico e o próximo domingo é considerado o “dia da Bíblia”. Na América Latina, a conseqüência mais positiva da renovação da Igreja, suscitada pelo Concílio Vaticano II, foi dar às pessoas mais simples acesso à Bíblia e a alegria de, nela, descobrir uma palavra divina para animar e fortalecer a caminhada da vida.

No passado, às vezes, a Bíblia provocava medo. Os impérios coloniais se serviram da Bíblia para legitimar suas ambições. Até recentemente, ao tomarem o poder, ditadores faziam juramento com a mão sobre a Bíblia. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, o presidente Bush aparecia na televisão com a Bíblia nas mãos e, em nome de Deus, conclamava o povo norte-americano a invadir países da Ásia. Diante disso, movimentos e grupos, comprometidos com a justiça e a libertação, chegaram a considerar a Bíblia um instrumento de violência e opressão e, por isso, rejeitá-la. Entretanto, a maioria dos grupos populares na América Latina não aceitou isso. Ao contrário, as comunidades passaram a ler a Bíblia e ligá-la à vida e ao caminho dos pobres. Em vários países do continente, homens e mulheres cristãos, animados pela palavra de Deus, participam ativamente da caminhada pela justiça e libertação. 

Já nos anos 70, nos círculos bíblicos que animava por todo o Brasil, frei Carlos Mesters propunha ler a Bíblia não como um conjunto de textos isolados, nem como soma de citações para provar teses. Ele propunha ler a Bíblia, descobrindo em todas as suas páginas uma continuidade. De livro em livro, a Bíblia contém um fio norteador que nos orienta sobre qual é o projeto de Deus para nós e para o mundo. Em cada um de seus livros, podemos descobrir uma revelação progressiva desse projeto divino. O exegeta Francisco Orofino compara os textos bíblicos com fotografias tomadas em trechos de uma estrada do interior. A estrada têm muitas curvas, subidas e descidas. Alguém que se fixar apenas em uma foto pode pensar: “essa estrada vai para lá”, ou “ela é uma descida” e, assim, se equivocar. Para conhecer a estrada, precisamos saber de onde ela parte e para onde nos leva. As curvas e rodeios fazem parte do itinerário. Na parte mais antiga da Bíblia que, hoje, por respeito aos irmãos e irmãs do Judaísmo, preferimos chamar de “primeiro testamento”, o projeto divino é denominado de “aliança” que Deus faz com o seu povo. É um acordo, baseado em uma lei, que visa assegurar a justiça e o direito para todos, como condição de intimidade com Deus. No Novo Testamento, parte escrita pelas primeiras comunidades cristãs, a mesma realidade é chamada por Jesus de “reino ou reinado de Deus” e em outros textos, simplesmente de vida nova ou plenitude de vida. 

Há muitos textos na Bíblia que parecem legitimar a violência, a intolerância e até as guerras. Essas realidades faziam parte da cultura do povo, como até hoje, constatamos na sociedade. Deus vai educando o seu povo para uma forma nova de viver e compreender a vida. Para nós, cristãos, Jesus é o cume dessa revelação. Ao se confrontar com a violência do mundo, sua reação foi de amor extremo por todos. Se alguém tinha de ser vítima daquele mundo violento, que esse alguém fosse ele mesmo. Ele não queria morrer e nem Deus queria que ele morresse, mas ele assumiu a morte por solidariedade aos que são vítimas da violência humana e para que, a partir de sua doação, todas as pessoas pudessem viver plenamente, tendo em si a própria vida divina, dada pelo Espírito. 

Ao olharmos a história da humanidade, podemos pensar que Jesus fracassou. O mundo continua, cada vez, mais violento e cruel. A isso, o saudoso padre José Comblin respondia: “Isso mudará quando começarmos a viver a proposta de Jesus que, de fato, até aqui, nunca foi realmente experimentada”. Hoje, para quem aceita ler a Bíblia com olhos novos, esse é o desafio. Essa é a missão. Como diz a 2a carta de Pedro: “nesse caminho, fazemos bem em confiar na palavra dos profetas, (a Bíblia). Ela é como uma lâmpada que brilha em um lugar escuro, até que o dia clareie e o astro da manhã brilhe em nossos corações” (2 Pd 1, 19).

Autor: Marcelo Barros
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=19256&cod_canal=86

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Colégio Interativo Fonte do Saber
CIFSRua dos Jasmins, 30 - Cidade das Flores
São Gonçalo do Amarante – RN
Contatos – 8853-4619
www.cifsaber.blogspot.com
Circular nº 09/2011        

Srs. Pais e/ou Responsáveis,

         Findamos mais um trimestre, e certos de mais uma etapa vencida, estamos convidando novamente a Família para se fazer presente no 3° Encontro periódico do Colégio e Família em prol de nossas crianças. A Reunião Pedagógica.
         É de suma importância a presença dos pais e/ou responsáveis, a fim de receberem as avaliações e resultados do 2° trimestre, e oportunidade de esclarecer algumas dúvidas que possam vir a ter.

ATENÇÃO NAS DATAS!

         Em nossa agenda no mês de setembro temos o seguinte:
èDIA 21 è
MATUTINOèAULA NORMAL até o intervalo e Reunião para Entrega do Resultado do 2º trimestre ás 9h30;
VESPERTINOèAULA NORMAL até o intervalo e Reunião para Entrega do Resultado do 2º trimestre ás 15h30;

èDIA 27 è REUNIÃO PEDAGÓGICA         (COORDENAÇÃO E MONITORAS) não haverá aula.

OBS: ESTAMOS NOS APROXIMANDO DA SEMANA DA CRIANÇA, E PENSANDO NA POSSIBILIDADE DE QUE TODAS AS CRIANÇAS POSSAM PARTICIPAR DESTE MOMENTO, ADIAMOS A 2ª AULA DE CAMPO, PARA NOVEMBRO, ESTAMOS ESTUDANDO O PERÍODO MAIS ADEQUADO.

São Gonçalo do Amarante, 19 de setembro de 2011.
A DIREÇÃO

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Desfile Cívico 2011

Colégio Interativo Fonte do Saber
"Educando para melhorar a qualidade de vida do Meio Ambiente
Cidades das Flores, São Gonçalo do Amarante/RN


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ética e Amorosidade


 Ao longo da história, normas de conduta ética derivaram das religiões. Deuses e seus oráculos prescreviam aos humanos o certo e o errado, o bem e o mal. Forjou-se o conceito de pecado, tudo aquilo que contraria a vontade divina. E injetou-se no coração e na consciência dos humanos o sentimento de culpa.
     Cada comunidade deveria indagar aos céus que procedimento convinha, e acatar as normas éticas ditadas pelos deuses. Sócrates (469-399 a.C.) também fitou o rumo do Olimpo à espera dos ditames éticos das divindades que ali habitavam. Em vão. O Olimpo grego era uma zorra. Ali imperava completa devassidão.
     Foi a sorte da razão. E o azar de Sócrates; por buscar fundamentos éticos na razão foi acusado de herege e condenado à morte por envenenamento.
     Apesar da herança filosófica socrática contida nas obras de Platão e Aristóteles, no Ocidente a hegemonia cristã ancorou a ética no conceito de pecado.
Com o prenúncio da falência da modernidade e a exacerbação da razão, o Ocidente, a partir do século 19, relativizou a noção de pecado. Inclusive entre cristãos, bafejados por uma ideia menos juridicista de Deus e mais amorosa e misericordiosa.
Estamos hoje na terceira margem do rio... Deixamos a margem em que predominava o pecado e ainda não atingimos a da ética. Nesse limbo, grassa a mais deslavada corrupção. O homem se faz lobo do homem.
Urge chegar, o quanto antes, à outra margem do rio. Daí tanta insistência no tema da ética. Empresas criam códigos de ética, governos instituem comissões de ética pública, escolas promovem debates sobre o assunto.
Basta olhar em volta para perceber a deterioração ética da sociedade: o presidente galardeado com o Nobel da Paz promove guerras; crianças praticam bullying nas escolas; estudantes agridem e até assassinam professores; políticos se apropriam descaradamente de recursos públicos; produções de entretenimento para cinema e TV banalizam o sexo e a violência.
Já que não se pode esperar ética de todos os políticos ou ética na política, é preciso instaurar a ética da política. Introduzir na reforma política mecanismos, como a Ficha Limpa, que impeçam corruptos e bandidos de se apresentarem como candidatos. Estabelecer mecanismos de rigoroso controle e eventual punição (como a revogação da mandatos) de todos que ocupam o poder público, de tal modo que os corruptos em potencial se sintam inibidos frente à ausência de impunidade.
“Tudo posso, mas nem tudo me convém”, escreveu o apóstolo Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (6, 12). Este parâmetro sinaliza que a ética implica tolerância, respeito aos valores do outro, evitar causar desconfortos na convivência social.
O fundamento da ética é o amor. Era nele que Paulo “tudo podia”. “Ama e faze o que quiseres”, disse Santo Agostinho três séculos depois do apóstolo.
Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Veríssimo e Cristovam Buarque, de “O desafio ético” (Garamond), entre outros livros.
Frei Betto

CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010