quinta-feira, 30 de maio de 2013

PORQUE COMEMORAMOS CORPUS CHRISTI ?




A celebração de Corpus Christi é uma festa religiosa realizada na primeira quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. É nesta festa que se comemora a institucionalização da Eucaristia. A data foi oficializada pela Igreja em 1264 e São Tomás de Aquino foi um dos seus ardorosos defensores e divulgadores.

O objetivo da comemoração é resgatar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes de ser crucificado. A festa marca a introdução da Eucaristia nas missas. A palavra ‘Corpus Christi’, é de origem latina e significa ‘Corpo de Cristo’, que nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada.
Pe. Pedro de Braga da República de Tcheca influenciado por falsas doutrinas começou a ter dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido as doutrinas que foram tomando conta da cidade.
Ele estava sendo influenciado, mas como era um bom padre, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja.
Celebrando, antes de dizer as palavras da consagração, Pe. Pedro levantou a Hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos, era Sangue vindo da Hóstia, era o sinal de Deus para ele. O Sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore, ainda hoje se encontra as marcas de sangue sobre o mármore.
Ele buscou ajuda, então guardaram a Hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa havia pedido ao Papa para celebrar a Festa da Eucaristia, e ele pediu a Deus um sinal para saber se era Deus que queria essa festa ou se era algo humano.
Quando o Papa ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a Hóstia cheia de Sangue se ajoelhou e disse: Corpus Christi. Pegou as hóstias e os objetos e levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal de Deus.
Ele colocou o corporal com Jesus, que estavam cheios de Sangue, no hostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Jesus todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo, tudo para Cristo Rei.
É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele.
Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono.
Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar.
É Jesus que desce da cruz e levanta você dizendo: “Tenha confiança meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”.


Pe Jonas Abib

Preto de copas (cartas) Jardim da Fé Preto de copas (cartas) 

CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010