sábado, 14 de junho de 2014

12 de junho: Dia Internacional contra o Trabalho Infantil

12 de junho: Dia Internacional contra o Trabalho InfantilInfoANSA Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, por ocasião do Dia Internacional contra o Trabalho Infantil, que se celebra nesta quinta-feira, 12 de junho, quer lembrar de todas as crianças!  Urge para que se dê fim, o quanto antes, ao trabalho e ao tráfico de crianças e adolescentes.
São mais de 160 milhões as crianças que trabalham em todo o mundo. Um dado que reduziu nos últimos aos, mas com o qual “não podemos estar satisfeitos, porque o lugar adequado para uma criança é a escola e o parque de diversão”, afirma Ana Muñoz, porta-voz da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri. Por trás dos números escondem-se histórias verdadeiras de infâncias fenecidas, rostos de crianças que nunca prepararam uma bolsa para ir à escola.
Os missionários salesianos operam nos mercados, nos arredores das olarias, em todos aqueles lugares onde milhões de crianças trabalham todos os dias. “Falam com os patrões e as famílias para ajudá-los a compreender a importância para as crianças do fato de poderem ir à escola todos os dias e disporem de um tempo para brincar” – acrescenta Muñoz. Em muitos casos, os religiosos montam escolas ‘noturnas’, para permitir que estudem também os trabalhadores de menor idade.
Muitas são as causas do trabalho infantil: pobreza,  falta de educação, famílias desestruturadas, tradições locais...: as crianças são mão-de-obra barata... “E são também trabalhadores silenciosos, porque não têm consciência dos seus direitos” – acrescenta a porta-voz da Procuradoria Missionária de Madri.
Cerca de 5,5 milhões crianças no mundo trabalham sob imposição: é trabalho forçado. Crianças obrigadas a trabalhar, exploradas e em muitos casos, verdadeiras escravas. Foram encontradas crianças até nas minas, nas fábricas têxteis, nas olarias, nas grandes fazendas agrícolas; ou como escravas domésticas. Em muitos casos, tornam-se vítimas de comércio de seres humanos: uma realidade de mais de um milhão de menores no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
http://www.boletimsalesiano.org.br/index.php/noticias-bs/item/3136-12-de-junho-dia-internacional-contra-o-trabalho-infantil

quinta-feira, 12 de junho de 2014

FESTA JUNINA 2014


VI ARRAIAL DO INTERATIVO
O NORDESTE NA COPA 2014

Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte



































































RAINHA DO MILHO 2013
MARIA CECÍLIA PASSANDO O REINADO PARA A 
RAINHA DO MILHO 2014
ALICE PESSOA 




MURILO LEANDRO PRÍNCIPE DO MILHO 2014



MAYANE PRINCESA DO MILHO 2014



PARABENIZAMOS A MARIA CECÍLIA E A DANYCA, 
JUNTAMENTE COM SUAS FAMÍLIAS PELO EMPENHO NA VENDA DOS BALAIOS, FICARAM EM 3º E 4º LUGARES RESPECTIVAMENTE.






ESTAMOS AGUARDANDO OUTRAS FOTOS!

CONSELHO AOS PAIS

CONSELHO AOS PAIS

25/05/09

Já na sua infância, desde cedo, não dê à ele tudo o que quiser, assim quando ele crescer, não ficará a espera que o mundo lhe dê o que deseja; Não ache graça de seu palavreado chulo e grosseiro; Inicie-o nos caminhos de uma educação religiosa, sem fanatismo, que não pregue a divisão e sim, a união do povo de Deus; Não apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, brinquedos, sapatos, roupas e ... Habitue-o a guardar todos os seus pertences; Não faça tudo para ele. Ensine-o a fazer de tudo, a fim de que não seja um eterno dependente dos outros; Evite, a todo custo, discutir com freqüência na presença dele; Não o defenda, intransigentemente, contra seus professores. Apure os fatos com calma. Lembre-se que os professores são seus parceiros e não seus inimigos; Não tente dominá-lo querendo que ele seja a sua cópia, mas tente sempre persuadi-lo através de um diálogo sincero e amigo. Respeite sua personalidade; Finalmente, prepare-se para no futuro ter somente orgulho e alegria de ter realmente, criado um filho com dignidade; Lembre-se: se fizeres o contrário disto, corre o risco de uma vida futura cheia de angústias, decepções e lágrimas de dor. (Texto adaptado pelo Professor Francisco Jaegge)

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo

Limites na educação

Fábio Henrique Prado de Toledo

Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.

Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.

O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.

Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:

“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.

Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".

Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.

Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.

Comprometedor esse relato, não? É hora, pois, de levá-lo mais a sério.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.

e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br

Publicado no Portal da Família em 22/06/2010