quinta-feira, 30 de junho de 2016
O segredo da coragem
quarta-feira, 29 de junho de 2016
PAI NOSSO DA FAMÍLIA
terça-feira, 28 de junho de 2016
Oceanos são feitos de gotas d’água
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Para ser ouvido, fale.
Para ser compreendido,
exponha claramente as suas idéias
sem jamais abrir mão
daquelas que julga fundamentais
apenas para que os outros o aceitem.
Acima de tudo,
busque o prazer antes do sucesso,
a auto-realização antes do dinheiro,
fazer bem feito antes de pensar
em obter qualquer recompensa.
Nenhum reconhecimento externo
vai substituir a alegria
de poder ser você mesmo:
“status” é comprar coisas que você não quer
com o dinheiro que você não tem
a fim de mostrar para gente
que você não gosta
uma pessoa que você não é.
Nada tem graça se não for
bom para o seu corpo,
leve para o seu espírito e agradável
para o seu coração.
Para conseguir, tente sem pensar
que o êxito virá logo da primeira vez.
Cuide de ter saúde, energia,
paciência e determinação
para continuar tentando
quantas vezes forem necessárias.
Mas ao perceber que
já fez tudo o que pôde
ou até mesmo um pouco além
mude de alvo para não se tornar,
em vez de um vitorioso,
apenas mais um teimoso.
Para poder recomeçar sempre,
perdoe-se pelos fracassos
e erros que cometer,
aprenda com eles e, a partir deles,
programe suas próximas ações.
Nunca se deixe iludir
que será possível fazer tudo
num dia só ou quando tiver
todos os recursos:
tal dia nunca virá.
Para manter-se motivado, sonhe.
Para realizar, planeje,
pensando grande e fazendo pequeno,
um pouco a cada dia
e todos os dias um pouco,
porque são pequenas gotas d’água que
fazem todo grande oceano.
Pe. Zezinho, scj
Jardim da Fé
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Receita da Vida
Jardim da Fé
sábado, 25 de junho de 2016
Reflexões do Papa Francisco sobre Família
1. O que mais pesa é a falta de amor
Aquilo que pesa mais do que tudo isso é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada, intolerável. Penso nos idosos sozinhos, nas famílias em dificuldade porque sem ajuda para sustentarem quem em casa precisa de especiais atenções e cuidados. 'Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos', diz Jesus.”
2. Os perigos da família
“Os esposos cristãos não são ingênuos, conhecem os problemas e os perigos da vida. Mas não têm medo de assumir a própria responsabilidade, diante de Deus e da sociedade. Sem fugir nem isolar-se, sem renunciar à missão de formar uma família e trazer ao mundo filhos.”
3. A graça do sacramento do Matrimônio
"Os sacramentos não servem para decorar a vida – mas que lindo matrimônio, que linda cerimônia, que linda festa!... Mas aquilo não é o sacramento, aquela não é a graça do sacramento. Aquela é uma decoração! E a graça não é para decorar a vida, é para nos fazer fortes na vida, para nos fazer corajosos, para podermos seguir em frente! Sem nos isolarmos, sempre juntos."
4. A necessidade familiar dos cristãos
"Os cristãos casam-se sacramentalmente, porque estão cientes de precisarem do sacramento! Precisam dele para viver unidos entre si e cumprir a missão de pais. 'Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença'. Assim dizem os esposos no sacramento."
5. A família é para a vida toda
“Uma longa viagem, que não é feita de pedaços, dura a vida inteira! E precisam da ajuda de Jesus, para caminharem juntos com confiança, acolherem-se um ao outro cada dia e perdoarem-se cada dia. E isto é importante! Nas famílias, saber-se perdoar, porque todos nós temos defeitos, todos! Por vezes fazemos coisas que não são boas e fazemos mal aos outros. Tenhamos a coragem de pedir desculpa, quando erramos em família.”
6. Com licença, obrigado, desculpa
"Para levar adiante uma família, é necessário usar três palavras. Três palavras: com licença, obrigado, desculpa. Três palavras-chave!"
7. A família que ora
"Todas as famílias, todos nós precisamos de Deus: todos, todos! Há necessidade da sua ajuda, da sua força, da sua bênção, da sua misericórdia, do seu perdão. E é preciso simplicidade: para rezar em família, é necessária simplicidade! Rezar juntos o 'Pai Nosso', ao redor da mesa, não é algo extraordinário: é fácil. E rezar juntos o Terço, em família, é muito belo; dá tanta força! E também rezar um pelo outro: o marido pela esposa; a esposa pelo marido; os dois pelos filhos; os filhos pelos pais, pelos avós... Rezar um pelo outro. Isto é rezar em família, e isto fortalece a família: a oração."
8. A família conserva a fé
"As famílias cristãs são famílias missionárias. Ontem escutamos, aqui na praça, o testemunho de famílias missionárias. Elas são missionárias também na vida quotidiana, fazendo as coisas de todos os dias, colocando em tudo o sal e o fermento da fé! Guardai a fé em família e colocai o sal e o fermento da fé nas coisas de todos os dias."
9. A alegria da família
“A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estarmos juntos, de nos apoiarmos uns aos outros no caminho da vida.”
10. Deus e a harmonia em meio às diferenças
"Ter paciência entre nós. Amor paciente. Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças. Se falta o amor de Deus, a família também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade."
Jardim da Fé
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Santos Juninos: Festa Junina
dia 24 de junho era comemorado pelos pagãos a festa de solstício de verão, o dia mais
longo do ano que marcava o inicio da época do plantio. Na idade média a festa passou ser
chamada joanina por causa do dia de São João comemorado no mesmo dia 24, mais
tarde passaram a comemorar as festas dos três santos que ficaram conhecidas
popularmente de festas juninas, festas do mês de junho.
As fogueiras também faziam parte das comemorações do solstício de verão, e aos
poucos o simbolo passou a ser incorporado na festa de São João.
popular serviam para despertar São João Batista. Na tradição os balões também serviam
para avisar o povo que a festa estava começando.
dança tem sua origem na quadrilha, uma dança francesa popular no meios aristocrático no
século XVII, como a moda de Paris era imitada em toda Europa no seculo XIX a elite
portuguesa trouxe a dança para o Brasil, que logo se fundiu com as danças locais ficando
mais conhecidas nas zonas rurais, aos poucos a quadrinha foi se tornando uma dança
tipica das festa juninas.
matrimoniais nas festa de Santo Antonio e São João. Essas união das festa dos três
Santos, mas quadrilha e fogueira é a festa junina que comemoramos todos os anos.
Santo Junino: São João Batista
Para mostrar como devia ser admirável e com
uma missão importante, João nasceu duma mãe estéril
e já de idade avançada. O seu nascimento, mostrou
que devia ser homem admirado e fora do comum. Foi chamado
de "Novo Elias". Tanto seu nascimento, como sua tarefa são anunciados por
anjos. Isto é mais uma prova de excepcionalidade na vida de João.
Jesus "Eu vos batizo com água, mas eis que vem outro mais forte de que eu,
a quem não sou digno de lhe desatar a correia do calçado" (Lc 3, 15-16)
Não era a luz, mas testemunho da verdadeira luz.
E quando veio a luz, muitos preferiram as trevas (Jo 1,7ss)
terça-feira, 14 de junho de 2016
AS BEM-AVENTURANÇAS DE UMA CASA
AS BEM-AVENTURANÇAS DE UMA CASA
1) Bem-aventurada a casa onde se reza, porque Deus habitará dentro dela.2) Bem-aventurada a casa onde se guardam as festas, porque seus moradores tomarão parte nas festas do céu.3) Bem-aventurada a casa de onde se não sai para frequentar diversões mundanas, porque nela reinará a alegria cristã.4) Bem-aventurada a casa cujos filhos são logo batizados, porque nela se criarão bem-aventurados para o céu.5) Bem-aventurada a casa na qual se pratica a caridade para com os pobres, porque o trabalho de seus moradores será abençoado por Deus.6) Bem-aventurada a casa onde os que morrem recebem os santos sacramentos, porque sua morte será tranquila e cheia de esperanças.7) Bem-aventurada a casa onde se ama a doutrina cristã, porque nela jamais faltarão as consolações da religião.8 ) Bem-aventurada a casa na qual pais e filhos mutuamente se edificam pelos exemplos de virtude, porque a felicidade e o contentamento aí morarão também.
(As três chamas do lar, Pe. Geraldo Pires de Sousa, p.374-375)
domingo, 12 de junho de 2016
PALAVRAS DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
PALAVRAS DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
(Santo Antônio de Pádua. Sermões sobre São Mateus 23,1-12)
CONSELHO AOS PAIS
25/05/09
LIMITES NA EDUCAÇÃO - Fábio Henrique Prado de Toledo
Limites na educação
Fábio Henrique Prado de Toledo
Algum tempo atrás manifestei nesta coluna certa perplexidade com o Projeto de Lei n. 2.654/2003, com o que se pretendia proibir qualquer forma de punição corporal a crianças e adolescentes. Como disse naquela oportunidade, o assunto merece ser melhor refletido.
Penso que as “palmadas” nas crianças não são mesmo um recurso educativo a ser utilizado a todo momento. Mais ainda, conheço vários pais que conseguiram educar muito bem sem jamais ter sequer levantado a mão contra os filhos. Aliás, se analisarmos bem, muitas das vezes que se bate numa criança, faz-se porque o pai ou a mãe estão nervosos com outro assunto que os afligem e a travessura foi apenas o estopim. Outras vezes, quase sempre, bate-se porque não se tem paciência para explicar o porquê de não poder ela fazer algo, dando os motivos pelos quais sua conduta não é adequada e, sobretudo, expondo as boas razões para se proceder corretamente.
O problema de leis radicais como essa são as más interpretações que podem causar. Estou certo de que, tão-logo aprovada, não tardará em surgir nas escolas e nas famílias uma falsa concepção do tipo: não se pode fazer nada com o garoto que não obedece, pois do contrário pode ser “processado”. Ou, pior ainda, as próprias crianças poderão incorporar o falso conceito e se levantarem contra os educadores, pais e professores, numa arredia desobediência a qualquer tipo de ordem com o petulante argumento: “não pode fazer nada comigo, sou menor”.
Não há educação sem limites. Já relatei a história de um garoto que, durante uma viagem com os colegas de escola para um acampamento, se queixava com o professor de que seus pais não lhe davam liberdade, que dependia da autorização deles para quase tudo. Esse bom professor deu ao aluno uma brilhante lição, que merece ser contada novamente:
“Seus pais não permitem que você faça tudo o que quer porque o amam. Veja esse pequeno riacho, em sua nascente, uma margem é bem próxima da outra. É o que ocorre com uma criança pequena, de tudo dependem dos pais. O riacho, conforme vai avançando, as suas margens vão ficando cada vez mais distantes, até que deságüe no mar, onde não há mais margens. Assim deveriam os pais fazer com os filhos. A autoridade dos pais é a margem dos rios que permite que cheguem ao destino.
Quanto maior o rio, mais distantes as margens, quanto maior e mais responsável o filho, maior pode ser a sua autonomia. E veja, que bom que é a margem, imagine o que seria do rio sem ela? Veja aquela parte do rio em que a margem é menos resistente, parte da água caiu para fora e apodrece à beira do rio, não chegará ao mar. Assim acontece com os filhos que possuem pais fracos, que não desempenham a obrigação de exercer a autoridade: deixam seus filhos perdidos nas ribanceiras do mundo, não chegam ao mar".
Soube também do drama de uma adolescente que talvez ilustre o desastre que é a educação sem limites. Trata-se de uma jovem de quatorze anos que estava deprimida e resolveu fazer um tratamento psicológico. Depois de algumas sessões, ela acabou por deixar de escapar algo, aparentemente sem importância, mas que revelava a causa de sua “depressão”.
Disse ela: “quando as minhas amigas me convidam para algum passeio que eu não quero, gosto muito de dizer que meus pais não deixaram. É a desculpa que mais me agrada”. “Você sabe por que isso lhe agrada?”, perguntou o psicólogo. “Na verdade não sei”, prosseguiu ela, “os pais de minhas amigas sempre as proíbem de fazer algo que elas verdadeiramente gostariam, mas eles também conversam com elas, fazem programas juntos, penso que elas ganham um beijo dos pais antes de irem dormir...”. Ela não contém as lágrimas que escorrem, e depois conclui: “meus pais me deixam fazer tudo o que eu quero porque não gostam de mim. Fazem isso para que eu não os incomode, então eu costumo dizer a minhas amigas que me proíbem de fazer alguma coisa para que não percebam que meus pais não me amam”.
Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, pai de 8 filhos e Membro do Conselho de Administração do Colégio Nautas.
e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br